Exibição original: 07/09/1993
Para quem - como eu - achava que todo episódio de "Power Rangers" seguia a tradicional fórmula "monstro aparece, Rangers derrotam, monstro cresce, robô gigante destrói", o segundo episódio já traz uma surpresa. Ou melhor, duas.
Primeira surpresa: o monstro gigante e o monstro pequeno são diferentes. Pois é, também fiquei chocado com essa descoberta. O monstro pequeno é uma caveira que, literalmente, perde a cabeça e consegue ficar invisível. Aparentemente, ela também consegue criar portais temporais que aprisionam os Rangers, mas essa habilidade não é muito desenvolvida. Depois de derrotada, Rita não usa seu cetro mágico, mas envia um cavaleiro medieval gigante. E aí vem a...
Segunda surpresa: os Rangers não unem seus MegaZords para derrotarem o monstro gigante. Jason faz tudo sozinho com o Zord Tiranossauro, enquanto os outros apenas assistem à batalha de camarote. Quem disse que ser líder era fácil?
O interessante é perceber que, por mais que Jason derrote o monstro sozinho, o destaque do episódio vai para Trini, que é forçada a superar o seu medo de altura para defender Billy de um boneco de massa (sim, a heroína defende o mocinho em apuros aqui, é uma série muito vanguardista).
Também vale ressaltar que, já no segundo episódio, as intenções de Rita Repulsa e sua turma do mal se tornam muito mais cômicas do que efetivamente ameaçadoras. Sim, ela ainda pretende destruir os Rangers e a Terra, mas suas cenas são repletas de efeitos sonoros tipo pastelão, e Baboo e Squatt viram, essencialmente, uma versão de Bulk e Skull no espaço.
Em termos de narrativa, ainda temos a construção do comunicador/teletransportador/relógio que os Rangers usam, e que emite o famoso barulhinho que retoma a música-tema da série.
Em tempo: apesar de ser o segundo episódio a ser produzido, "High Five" foi apenas o terceiro a ser exibido, após "Food Fight" (que deve pintar por aqui no sábado).
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